Ana
Mascarenhas nasceu em Lisboa a 28 de julho de 1969. Pós-graduada em Gestão de
Empresas, dedicou mais de 30 anos à área das Tecnologias de Informação e
Comunicação. Contudo, aos 55 anos, decidiu redefinir o rumo da sua vida,
aposentando-se para se imergir na Fotografia e na criação artística.
A Arte
sempre esteve presente na sua vida: Ana é autora de vários livros de poesia e
prosa poética, além de dois livros de Fotografia e com mais projetos em
desenvolvimento. A sua paixão pela Fotografia reflete a mesma sensibilidade que
caracteriza a sua escrita, capturando emoções, contando histórias e eternizando
momentos. A sua abordagem vai além da simples reprodução da realidade,
procurando provocar reflexão e desafiar as perceções do observador.
O seu
trabalho procura viajar através do tempo e das dimensões da criatividade,
utilizando a Fotografia como meio para expressar uma visão única do mundo. A
sua Arte é um ponto de encontro entre a imaginação e a realidade, onde técnica
e sensibilidade se fundem, criando narrativas visuais que estimulam novas
interpretações e revelações.
É o
congelar de um momento transitando para o sentir de cada observador.
Na década de 90 participou ativamente para a já extinta revista “Cérebro”, escrevendo artigos sobre Software de Gestão.
Por convite publicou três livros escritos em prosa poética e poesia narrativa e um romance interventivo:
- O primeiro intitulado “Louca Sensatez” reflete a sensualidade e o erotismo feminino, foi publicado em 2009 pela Editorial100 através da chancela Torre de Gente.
- O segundo intitulado “Em Carne Viva” reflete o crescimento da pessoa na sociedade e, foi publicado um ano depois, 2010, igualmente, pela Torre de Gente.
- O terceiro intitulado “Vazios da Escrita” representa o crescimento interior da pessoa. Um livro prefaciado pelo escritor, filósofo, ensaísta e professor Miguel Real. Este último foi publicado em 2011 pela chancela da EdiumEditores.
- O quarto intitulado "Silêncio Denunciado" denuncia os males da sociedade e foi publicado em 2012 novamente pela chancela da Torre de Gente.
Em Maio de 2011 participou no III Encontro de Escritores Lusófonos, um evento promovido pela Câmara Municipal de Odivelas.
Também em Maio, mas no ano 2012 participa no programa televiso da TVL “Conversando”. Um programa sobre Cultura Portuguesa. O tema abordado foi a literatura como forma de intervenção…
Igualmente em Maio de 2012 participa no programa cultural de Jaime de Carvalho da RDP Internacional.
Uma vez mais em Maio de 2012 publica sob a chancela Torre de Gente o seu primeiro romance. Um romance interventivo intitulado “Silêncio Denunciado”. Não se trata de um romance cor-de-rosa, pois, retrata os vários males que habitam nas várias sociedades de um mundo que se diz globalizado. Reflete temas tão atuais como cruciais. Mutilação genital, violação, tráfico de órgãos humanos, minas terrestres, barrigas de aluguer, infanticídio feminino na China, lapidação e muitos outros temas que se dizem fazer parte das várias culturas de vários povos, são os principais ingredientes que marcam esta nova faceta da sua vida literária. Digamos que, trata-se de um manifesto que denuncia práticas abusivas das várias sociedades.
Em Outubro de 2015 participa no programa cultural de Carlos Pinto Costa na RDS Lisboa para apresentar o seu próximo Livro "Os Limites do mal…".
Em Abril de 2016 lança a sua primeira autobiografia. O seu quinto livro reflete uma parte da sua vida e, infelizmente, reflete também a vida de muitas outras Mulheres, a violência doméstica. Intitulado "Os Limites do mal..." é lançado na FNAC Vasco da Gama pela chancela da Lua de Marfim.
O seu cunho pessoal distingue-se na forma como escreve, sendo que, a primeira pessoa é o fator primordial. Independentemente do género a que se refere, seja poesia narrativa, prosa poética, romance, tese, ensaio ou reflexão, a escrita pauta-se sempre na primeira pessoa do singular. Digamos que se trata de uma roupagem diferente no modelo literário.
No âmbito da fotografia, digamos que a sua paixão começou em Março de 2015 quando um grupo de amigos a convidaram para fazer parte de um projeto intitulado “VêSó”. Este projeto dedica-se a fotografar os musseques de Angola, para criar um registo fotográfico para que as gerações vindouras percebam como viviam as gerações anteriores, uma vez que, espera-se que a curto, médio prazo estes musseques venham a extinguir-se dando uma melhor e maior qualidade de vida ao povo angolano.
Em Dezembro 2015 – Participa na exposição - Projeto VêSó - com duas fotografias de sua autoria na Floresta do Kinaxixi em Luanda.
Em Abril 2016 – Participa na exposição – Projeto Áfricas – com 7 fotografias de sua autoria na prestigiosa Estação Cabo Branco Ciência Cultura & Artes, obra prima de Óscar Niemeyer em João Pessoa, capital da Paraíba, nordeste do Brasil.
Em Junho 2016 Ganha o Prémio VEA – Vivre en Angola, ficando em 3ºlugar no Concurso de Fotografia lançado pela prestigiada petrolífera Total.
3ª Lugar - Prémio VEA - Vivre en Angola
Em Novembro 2017 lança o seu primeiro livro de fotografia, “Iceberg Angola”, será o seu sexto livro e o seu primeiro desafio a nível da imagem. Um livro publicado pela chancela da Editora Ômega que reflete a vida e os costumes de um povo e de uma realidade bem diferente a que estamos acostumados a ver, os Musseques de Angola.
Em conjunto com o lançamento expõe cerca de 20 obras fotográficas na “Casa de Angola” em Lisboa.
Algumas das fotos expostas



Continuando no âmbito da literatura,
Em Março de 2018, participa com 4 poemas numa coletânea de poesia de poetas portugueses em Língua Portuguesa, intitulado “OPUS”, Antologia Poética, pela chancela Temas Originais.
Em Setembro de 2019 participa com 3 poemas numa Colectânea Literária de Poetas Lusófonos, intitulado “IDEÁRIOS”, sob a égide de "A Chama", ex -revista literária.
Em Maio de 2021 é selecionada com uma fotografia de sua autoria para uma exposição intitulada “Olhares Cruzados – A Europa em Angola”, onde se pretende fomentar uma reflexão sobre as interações entre as culturas europeia e angolana, em particular pelo modo como os direitos fundamentais são observados por olhares com origem em ambas as culturas. A fotografia escolhida espelha o tema “Ambiente” e ficou patente durante o mês de Maio no Camões – Instituto de Cooperação e Da Língua Portuguesa em Angola.
Em 16 de Fevereiro de 2023 inaugura a sua primeira exposição individual de Fotografia aliada à Poesia. Uma exposição que fica patente até dia 11 de Março do mesmo ano, no Instituto Guimarães Rosa, Centro Cultural Brasil Angola em Luanda. “Sete Prazeres Imortais” foi o nome dado a esta exposição, alusiva aos Sete Pecados Capitais, pai de todos os prazeres, aqueles que são imortais, aqueles que reproduzem gerações atrás de procriações. São prazeres ancestrais que carregam ou aliviam a energia, que nos atemorizam ou até nos alimentam e nos saciam.
No dia 31 de Março do mesmo ano, é convidada pela Rádio Cultura Angola, pertencente à Rádio Nacional de Angola para o Programa Manhã de Prosas. Foi entrevistada pela locutora Rosa Lemos para falar sobre a sua mais recente paixão, a fotografia.
No dia 30 de Agosto de 2024 deu uma entrevista ao programa "Artes e Espetáculos" da RTP África onde abordou o seu último trabalho, uma exposição fotográfica intitulada "Sete Prazeres Imortais" e falou sobre os seus projetos passados e futuros.

No dia 16 de Março do ano de 2025 participa no programa cultural de Jaime de Carvalho na RDP Internacional para divulgar o seu segundo livro de Fotografia “Anjos sem Asas”.
No dia 22 de Março do mesmo ano lança, então, o livro de Fotografia intitulado “Anjos sem Asas”. Um livro de Fotografia aliado à Poesia. “Anjos sem Asas” espelha a realidade crua e intensa de muitas crianças que, em Angola e em outras partes do mundo, enfrentam as adversidades da vida com uma força silenciosa, mas imensa. Este livro é um grito contra a indiferença, convidando todos a olhar além da superfície, a ver e sentir o que muitas vezes fica oculto no quotidiano. Ele procura despertar consciências, sacudir os corações e provocar uma transformação real.